segunda-feira, 9 de junho de 2008

Jonis Calaça nO ARMÁRIO

Por: Susana Aguiar, Aline Batista e Diego Soares




A prestação de contas apresentada por Joniskley Calaça Capitulino, conhecido como Jonis Calaça, ex-presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT), não foi aceita pelo Conselho das Entidades de Base (CEB). De acordo com Yuri, Calaça teria apresentado fotocópias e não as notas originais, um dos motivos para a não aceitação de sua prestação de contas. Além disso, como consta na ata da reunião do CEB, do dia 10 de maio de 2008, o tesoureiro Wilker Feitosa, disse desconhecer a movimentação de caixa apresentada pelo presidente e se negou a assinar a prestação de contas. Nesta reunião, definiu-se, então, que a prestação deveria ser reapresentada em 45 dias, com as notas originais.

Em entrevista ao jornal O ARMÁRIO, Calaça afirmou estar tranqüilo em relação à sua prestação de contas e disse não ter apresentado as notas originais por temer que as mesmas fossem tomadas durante a reunião, como, segundo explicou, já ocorreu em outras situações..

“Wilker era um tesoureiro ausente?” “Sim” responde Calaça, justificando o não reconhecimento da movimentação de caixa pelo tesoureiro.Procurado pelo ARMARIO, Wilker Feitosa se defendeu. O ex-tesoureiro estuda em Porto Nacional,porém, disse que durante seu período como tesoureiro passava boa parte do tempo em Palmas, o que, de acordo com ele, não justificaria a argumentação de que seria ausente. Também declarou não ter sido convidado, se quer, para a ultima reunião da equipe, onde foi discutida toda a prestação de contas antes da apresentação publica da mesma. Por esse total desconhecimento da movimentação de caixa da DCE, Wilker se negou a assinar o documento.

Calaça
Segundo o ex-presidente do DCE, sua prestação contabilizou R$ 12.080,00 , tendo ainda deixado saldo positivo em caixa de aproximadamente R$ 200,00. Parte desta receita é obtida através de um espaço do DCE, alugado para uma empresa que presta serviços de fotocópia no Bloco I. Do aluguel de 600 reais por mês, 400 são pagos em dinheiro e 200 em fotocópias. A outra parte da renda provém da produção de carteiras estudantis. Os dez reais pagos por cada carteira estudantil seriam, segundo o entrevistado, distribuídos da seguinte forma: quatro reais para fabricação; dois reais para os Centros Acadêmicos; dois para União Estadual dos Estudantes (UEE) e dois reais para o Diretório Central dos Estudantes, DCE.
Para Calaça, entre maio de 2007 e maio de 2008, período de seu mandato, foram feitas aproximadamente 900 carteiras. Esses números não podem ser comprovados por não haver um controle rigoroso sobre a distribuição das mesmas, como foi apurado junto ao DCE.
Em um outro momento da entrevista, quando perguntado sobre os possíveis erros de sua gestão, Jonis Calaça atribuiu eventuais falhas à falta de experiência; fragmentação de sua equipe e problemas estruturais do DCE, provindos de gestões anteriores. “Para assumir o DCE tem que ter estômago” desabafa, referindo-se às constantes cobranças do cargo.
Para finalizar a entrevista, O ARMÁRIO perguntou se o ego subiu à cabeça do presidente. Para ele, “quando se ocupa um cargo como esse você não tem tempo para sentar com os colegas e jogar truco como antes.” Tentando justificar assim seu distanciamento que lhe rendeu a fama de “metido”.
O CEB, onde Jonis Calaça deverá apresentar as notas originais, acontecerá no próximo dia 25. Qualquer acadêmico pode e deve participar da reunião para a prestação de contas. O ARMÁRIO estará lá.






Um comentário:

Anônimo disse...

Olá pessoal. A matéria ficou bem melhor. Ainda com alguns errinhos ortográficos, mas é só fazer uma revisão. No parágrafo que segue a explicação de Wilker, melhor repetir o nome do presidente do DCE porque o leitor pode se confundir e achar que ainda estão falando do Wilker.
No mais, já dá para sentir o espírito jornalístico pintando. Que bom! Tomara que seja com tons de crítica responsável, amor e compromisso ético. Acredito profundamente que será!
BJ
Profa. Marluce.