sexta-feira, 25 de abril de 2008

Descaso

Por: Ana Caroline, Arleide, Dalliane e Raymara



Uma semana depois que a revista Veja publicou uma matéria sobre a "fogueira ideológica" de livros feita pelo maior sindicato de professores de São Paulo, Apeoesp, deparamos com um caso semelhante acontecendo aqui mesmo, sob nossas vistas.As caixas de livros abandonadas no pátio da UFT na quinta-feira, supostamente aguardando um lugar no depósito para serem armazenados, sugerem exatamente o descaso com que o ensino público é tratado em nível nacional.O destino de um estudante do sistema público pode ser adequadamente comparado ao destino daqueles livros, talvez venham realmente a ser guardados no local certo e terão o cuidado e valor que merecem. No entanto, até que isso aconteça, estão expostos a sol e a chuva, de onde, infelizmente, poucos sairão sãos e salvos. .

5 comentários:

Susana Aguiar disse...

nossa Universidade não um exemplo de lugar. Esse problema dos livros é apenas um deles, como cadeiras quebradas colocadas ( ou melhor, escondidas) ao lado dos blocos,a cobertura das passarelas que até agora nada, alias são desnecessarias, o sol de Palmas é bem leve. Mas quando estava tirandos fotos para o trabalho de tecnica deu pra perceber erros nossos, reclamamos muito, mas o que tem de toco de cigarro jogados no chão do lado do lixo também não é brincadeira

Elson disse...

Meninas... Sugiro uma investigação mais apurada dos fatos. Conversem com o Paulo, Coordenador da Biblioteca, por exemplo. As caixas estavam em que pátio? E as fotografias? E as opiniões a respeito? Adiantando, a biblioteconomia possui uma prática chamada "descarte", onde periódicos com mais de 05 anos (alguns já digitalizados e disponíveis na internet) vão para RECICLAGEM ou doação. Qualquer um pode ser receptor desses. Eu, aliás, já peguei uns 50 títulos. Por quê não sugerir a exposição e distribuição aos alunos? Pensem a respeito. Apontem o problema e proponham soluções. E não parem na metade: há muito a ser explorado!

Besito del "chato" Tio (mano) Kiko!

Anônimo disse...

Exatamente, tio Kiko.. A foto é de um trabalho que fizemos, entretanto ainda está com o nosso professor. Fomos à busca de respostas, mas não souberam nos dizer ao certo do que se tratava. Primeiro, um funcionário da Fenix disse que, realmente, o destino dos livros seria a reciclagem. Mas, incorformadas com a resposta, fomos até a biblioteca e um rapaz que trabalha lá simplismente não soube responder. Daí voltamos a falar como mesmo funcionário da Fenix, e ele veio com outra conversa: os livros estão aí porque "tão" aguardando lugar no depósito. POr causa desse disse-me-disse- e no final não disse nada, resolvemos denunciar. Não só o descaso com os livros, mas a falta de informação.

Elson disse...

Foucaultiana Carol, procurar o poder nas extremidades é válido! Assim se descorre devassando... Tantos perplexos com o fato, não? Registre as "caras" na matéria e ouça tb o responsável (repito, o Paulo). O trabalho da biblioteca é particionado e com muitos estagiários, logo, é melhor saber quem é responsável pela distribuição. Aliás, mudanças no discurso são prato cheio para jornalistas: o que, quem impeliu a mudança de opinião de nosso laborioso e necessário companheiro de Fênix? Huuummmm... Universos em casca de nós!

Anônimo disse...

Garotas, jornalisticamente falando, denúncia se faz com fatos. Tudo bem, o que vcs viram foram livros dispostos no pátio. Como foram parar lá? Por quê? Com que objetivo? Quem é o responsável? Quais as alegações desse responsável? O que vão fazer com os livros? Que livros são esses? Após a investigação de todas essas informações e outras mais que ainda poderiam ser levantadas é que se procede à "denúncia". Cuidado!! Lembram-se do que já discutimos em sala sobre "furos" mal apurados que desabam com a vida das pessoas? A situação é essa.
Portanto, é preciso fazer uma matéria mais esclarecedora, ouvindo todas as fontes e não apenas funcionários da Fênix (ainda que possam ser ótimas fontes), mas o responsável, no caso o diretor da biblioteca, não poderia jamais ficar de fora.
Sugiro nova matéria, inclusive se após a apuração descobrirem algo que desconfigure a "denúncia", vale uma errata.
Bj
Profa. Marluce.
PS: Mas adorei o espírito crítico. Faltou associar a ele o espírito investigativo.